Drone Racing

Há não muito tempo atrás, os drones, ou veículos aéreos não tripulados, começaram a fazer parte do arsenal de alguns exércitos pelo mundo. E mais recentemente eles começaram a se popularizar, com modelos comerciais que foram ficando cada vez mais acessíveis. O uso civil dessas pequenas máquinas controladas remotamente vai do hobbie às filmagens profissionais e até mesmo o delivery.

Mas o uso dos drones como hobbie evoluiu, e hoje as corridas de drone começaram a se popularizar no mundo todo. Já existem circuitos mundiais e ligas, incluindo um campeonato mundial, e o vencedor de uma corrida considerada a maior do mundo, em Dubai, chegou a ganhar um prêmio de 250 mil dólares.

Como funciona uma corrida de drones?

Os drones de corrida possuem velocidades que alcançam os 150 quilômetros por hora, e voam em circuitos com obstáculos, lembrando muito as corridas de pods da série Star Wars. As corridas de drones juntam a paixão pelo automobilismo e a velocidade com o gosto pela alta tecnologia, e parece atrair também os fãs de ficção científica e jogos eletrônicos.

Os pilotos obviamente não tripulam os drones, mas ficam à distâncias que podem chegar a até 1Km de suas máquinas. Seus drones possuem câmeras frontais de alta qualidade, e os pilotos utilizam equipamentos de realidade virtual que os aproximam de suas máquinas, como se estivessem realmente dentro delas, mas pilotando-as à distância.

Drone Racing no Brasil

Aqui no Brasil também já existem campeonatos e ligas, com eventos bastante interessantes. A 10ª Campus Party, por exemplo, no início de 2017, recebeu uma etapa do 1º Campeonato Brasileiro de Drones, com 31 pilotos brasileiros e 1 piloto mexicana. Quase ao mesmo tempo, uma batalha de robôs acontecia também na Campus Party.

Um brasileiro já se destaca no que já está sendo considerado como um esporte. Rafael “Spook” Paiva já aparece como favorito nas competições em território nacional, e já conseguiu vencer também duas competições internacionais.

Pra ser um piloto de drone

Ser um piloto de competição não é coisa lá muito fácil. É necessário muito reflexo para guiar uma maquininha voadora remotamente por pistas e obstáculos luminosos, a mais de 100 Km/h.

O equipamento necessário não é nem tão inacessível, já que se consegue montar um drone de corrida com os acessórios necessários por cerca de mil reais. Mas o problema é que este não é um investimento único, pois numa corrida acontecerão choques e haverá a necessidade constante de reposição de peças.

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